Alessandra Yoshida

Invista seu tempo em você!

Me sentindo iluminada! (Foto: Coach Fábio Oliveira)

Sabe quando você vive intensamente um momento e sente que está no lugar certo, na hora certa e com as pessoas certas?

Pois é, ao longo da minha vida vivi alguns desses momentos e fico muito feliz e grata por estar atenta e me permitir viver a vida com essa intensidade.

Viver intensamente não é tarefa simples, mas é fácil! Basta querer e assumir para si o compromisso de investir o tempo em si mesmo.

Já falei nos vídeos e posts daqui do blog que a vida é feita de escolhas, e estar atento para elas pode decidir o rumo da prosa.

Nesse final de semana (27, 28 e 29 de março/15) participei do Maior Encontro de Coaching do Brasil, cerca de 700 coachs reunidos ao redor de um mesmo propósito: transformar vidas!!

Aí você pode estar se perguntando, mas o que a Alessandra, que é Gestora de Mudança de Vida estava fazendo com tanto coachs?

Eu te respondo. Não importa o nome do que eu faço, a faculdade que eu fiz, os cursos que não cursei ou os que conclui, o que importa de verdade é o que me une a essas pessoas: o mesmo propósito, a mesma paixão e a certeza de que a nossa contribuição pode ajudar muita gente a ser mais feliz e realizada.

E como tudo que me faz refletir eu compartilho com você, bora lá que vou te contar minha experiência e quero muito te fazer um pedido: abre seu coração e se permita sentir o quanto investir seu tempo em você pode mudar sua história!!!

O evento faz parte do Profissão Coach, programa do Gerônimo Thelm e aconteceu em Vitória. Contou com a participação de palestrantes como: Paula Abreu, Érico Rocha, Márcia Belmiro, Miguel Cavalcanti, Victor Damásio, Rodrigo Cardoso, Maurício Sampaio, Jober Chaves e Bruno Juliani.

Aí você pode estar pensando, mas quem são essas pessoas???

Pois é, aí que vem o primeiro insight, não é porque você não os conhece que eles não têm o valor deles. Parar para ouvir pessoas vencedoras dentro de suas áreas de atuação e poder perceber que há bem pouco tempo elas tinham apenas sonhos, mas que hoje ganham dinheiro fazendo o que amam, viajam e contribuem com a transformação da vida de muita gente disponibilizando conteúdo gratuito na internet, para que mais gente possa ter acesso a tudo que eles estudaram, viveram e absorveram. É bonito demais.

E onde entra o tempo investido?

O evento foi em Vitória, ou seja, teve o deslocamento e o investimento financeiro.

Para estar logo cedo e não chegar na correria fui um dia antes. Tive que deixar a minha semana anterior ao evento acertadinha e redonda, então dediquei mais tempo aos atendimentos, textos do blog, e-mails e tudo o mais.

O evento começava às 9h, mas como dividi o quarto, acabava acordando mais cedo para que não nos atrasássemos.

Passei o dia todo focada nas palestras, sentada, das 9h às 19h, 20h30 e não senti o tempo passar, sabe o porquê?

Por que foram três dias de muito aprendizado, conhecendo gente que compartilha das mesmas ideias de crescimento, compartilhando sonhos e no evento, ou na mesa do bar, tudo que vivi era investimento puro do meu tempo no melhor para mim, para meu trabalho e para poder ajudar o maior número de pessoas que passarem pelo meu caminho!!! \o/ yupi!!!

O que quero dar a você do que absorvi lá e tem a ver com meu trabalho de ajudar as pessoas a descobrirem suas paixões, seus propósitos e começarem a fazer o que amam e amarem o que fazem é: sinta dentro de si o que te move. (descubra sua paixão!!)

Localize isso e se apodere, é seu.

Você é capaz de realizar o que você quiser. Tudo já está dentro de você.

Não pare no primeiro obstáculo, faça, pois como diz o Gerônimo, “Feito é melhor que perfeito”, vá adiante, um passo de cada vez, mas vá.

Os melhores dias de sua vida estão no futuro, você é dono do seu caminho e construtor desse futuro.

Busque conhecimento, mas não o acumule, use-o ao seu favor. Coloque em prática!!!

Ande com pessoas que agreguem, te encorajem e te apoiem.

E lembre-se, coragem vem com ação!!!

Bora lá investir seu tempo em você e chegar onde seus sonhos te levarem, sem medo de ser merecedor dessa plena felicidade!!

PS.: Abaixo algumas fotinhos do evento, com pessoas queridas e que transformaram meu investimento de tempo no melhor retorno que já tive!!!

Eu com o criador do Programa Profissão Coach, Gerônimo Thelm. Ao lado direito ele com sua mentora Márcia Belmiro. (insight legenda: pesquise quem são os mentores de quem você admira e vai na fonte!)

Eu com: Bruno Juliani, Patrícia Araújo (esposa do Gerônimo e organizadora do evento), Jober Chaves, Paula Abreu, Maurício Sampaio, Miguel Cavalcanti, Victor Damásio e Rodrigo Cardoso.

Eu com alguns dos amigos da quarta turma do Profissão Coach. Eles representam nessa foto os 390 integrantes do grupo. (Annye, Cacau, Air, André, Cilene, Dani, Claudia, Maurício, Flávio, Marcelo, Camilla e Fábio).

 

A vida ao redor

Post Vida ao redorConfesso que começar a escrever o texto de hoje me deixou por alguns segundos em dúvida.

Te conto o porquê!

Se falo de um assunto totalmente aleatório e não me conecto com o momento político e social, me sentiria “a alienada”. Mas se me posiciono, aí sim, você meu leitor querido vai pensar: ela é uma completa alienada!

Porém partindo da máxima: “bora lá ser quem se é e ver no que dá”, vamos lá.

O momento é delicado sim. Sinto uma vergonhazinha alheia.

Não era a situação política, econômica e social que eu queria estar vivendo nesse momento da minha vida, mas do mesmo jeito que não tem como ficar alheia eu não consigo ficar imersa.

Eu não sou uma conhecedora de história para poder defender ponto A ou ponto B. Me sentiria ridícula, e mega superficial, se viesse aqui nesse meu cantinho de mudança tecer qualquer comentário mais eloquente.

O que tenho visto é muita gente repetindo frases e declarações sem embasamento. Não foi a primeira vez e nem será a última. Eu não costumo levantar bandeiras… quem levanta bandeira sabe o peso dela no final da jornada, então o que procuro fazer é agir de acordo com o bom senso.

Se não tenho conhecimento o bastante, me informo e não me deixo contaminar pela primeira ideia ou discurso.

Tenho amigos dos dois lados e tenho para mim que quando pararmos de escolher lados, aí sim, iremos para frente. Fica parecendo um monte de siri, correndo da esquerda para a direita. Mas meu povo, se queremos progredir, é pra frente que se anda.

Eu não tenho competência para fazer discursos de qualquer plataforma, e fico me perguntando se todos que saíram às ruas lembravam dos planos de governo de seus candidatos, se lembravam em quem tinham votado para senador, prefeito ou deputado, se algum dia pararam para verificar se o seu candidato eleito estava cumprindo o que prometera e em caso de negativa o que fizeram para valer seus direitos de cidadãos?

Como eu disse, eu não tenho estrutura para discutir política ou economia. Me falta conhecimento e me sobra vergonha na cara.

Então, por que escrever esse texto?

Pois eu falo de mudança, e o que vejo é um monte de gente querendo mudar fora, quando dentro tá uma zona.

Eu arrumei meu guarda-roupa no domingo, sim, enquanto milhares estavam nas ruas eu estava arrumando meu guarda-roupa.

Alienada? Não, apenas percebi que se nem meu guarda-roupa estava em ordem, que moral eu tinha para exigir que arrumem meu país?

É bem por aí! Pedimos e clamamos o fim da corrupção estacionando em vagas de deficientes e idosos, quando não o somos. Não estou generalizando, o que estou te contando é porque eu acredito que a reforma é interna, que a mudança tem que ser feita dentro do nosso quintal, cuidar das nossas plantas, para poder sair e consertar a rua, depois o bairro, a cidade e por aí vai.

Mas Alessandra, você não está sendo utópica?

Se você acha isso, peço humildemente desculpas, mas acredito que estou sendo construtivista, me perguntando que pessoa eu sou para o meu país e não o contrário.

Vou cuidar do pedaço que cabe a mim, levar meu papel de bala na bolsa até achar uma lixeira, não estacionar em fila dupla, não parar no cruzamento, dar a vez ao pedestre, não cortar pelo acostamento, não falsificar recibo de táxi para pedir reembolso na empresa, não colocar os pontos das minhas infrações na carteira de motorista da minha mãe, pagar os direitos trabalhistas da empregada doméstica, declarar tudo no imposto de renda, não comprar CD pirata ou baixar as séries e livros na internet e por aí vai…

Não critico nem condeno quem foi para as ruas, nem critico e condeno quem ainda faça tudo isso aí que elenquei, porque eu também ainda faço, apenas eu não consigo mais falar uma coisa e fazer outra. Estou mudando internamente, me melhorando. Mas essa sou eu!!!

Tá tudo certo.

Mudar, como sempre falo, é um processo e não um evento.

Bora lá iniciar esse processo!!!

 

O melhor da vida offline

Acordar sem luz é uma sensação bem interessante.

O breu da noite permanece, pois o interruptor não dá luz a nada.

Aos poucos sua visão se encarrega de “ir se acostumando” com a penumbra e começa reconhecer formas, o que te auxilia a encontrar o caminho até o banheiro. (só essa frase já desperta assunto suficiente para um post inteiro: o quanto  nos acostumamos com o escuro).

Tomo banho todos os dias logo após despertar. Ok, fica para mais tarde!

Abro a janela. O dia mais nublado me informa que não vai ser de grande valia para iluminar meu quarto. Vamos no escuro mesmo!!

A energia elétrica demora a retornar, a AES Eletropaulo já foi chamada, mas os ventos, a forte chuva e o emaranhado de fios nos postes não ajudam no andamento do processo de conserto.

Meu trabalho vai a passos de tartaruga. Desço para o break da manhã e começo a conversar com minha mãe sobre os tempos que luz elétrica não era realidade em todas as casas e ela me conta que passava roupa, quando criança, com um ferro a brasa… a falta de energia me leva até a meninice de minha mãe e fico muito feliz por isso.

Me conta também que ouvia rádio a pilha e que o gosto pelas novelas começou ali, em 1947.

Saio da viagem do tempo, pois o tempo aqui fora urge, e percebo a rapidez com que o mundo evoluiu nos últimos anos, perceber que minha mãe, que vivia em uma casa com lamparinas de querosene e ferro a brasa, hoje se comunica com amigas e parentes via facebook… só 70 anos depois, chega a dar vertigem… que bom que ela está aqui para ver e viver isso… deixa eu cuidar do dia…

Saí para atender uma cliente de Gestão de Mudança de Vida e na volta descubro que os técnicos da Eletropaulo consertaram um transformador quebrado, mas o ônus foi tirar a internet do ar. :(

Dessa vez eu e minha mãe estávamos ilhadas, nem ela iria para suas horas de diversão no face e nem eu ia atualizar minhas redes, mexer no blog ou assistir meus cursos online. Reféns? Não, apenas dependentes.

Ela foi jogar seu spider, eu escrever esse texto, precisava falar sobre o tanto de insights que uma falta de luz pode trazer!!

Já falei sobre como a fragilidade da vida me encanta, te confesso que ver a dependência da eletricidade e conexões também.

revolution-nbc-2

Imagem de divulgação da série retirada da internet

Ano retrasado assisti uma série (sim, eu adoro séries e falo sobre isso por horas se deixarem :) ) chamada Revolution, a trama girava em torno de um grupo de personagens lutando para sobreviver em um mundo onde a energia elétrica misteriosamente deixou de existir.

Como gosto de séries, imagina como eu não me coloquei no lugar daquelas pessoas sem energia e repensei um monte de conceitos de necessidade… e olha que coisa, hoje no Brasil e em especial em São Paulo estamos vivendo a eminência de um racionamento severo de água. Por aqui água só circula das 6h às 15h… é para se pensar…

Tudo isso me faz refletir sobre o quanto precisamos mudar os nossos hábitos e nossa forma de encarar a vida e as relações.

Ficar sem luz me lembra ouvir causos e histórias, ficar sem água me lembra o descaso e ficar sem net me fez voltar à leitura.

Ganhos dentro da perda e com certeza mais paz no coração.

Que tal ficar unplugged um pouquinho e se deixar levar por algumas horinhas de coisas diferentes?

Bora lá que mudar o olhar das coisas ao redor pode nos fazer despertar!!!

Identidade Visual e seus significados

No último post eu contei para você um pouco do meu site Change Manager e algumas pessoas elogiaram e me perguntaram sobre a minha identidade visual.

E como eu adoro minhas logomarcas e tudo que temos criado para dar identidade a esse sonho, vou te contar um pouco sobre como foi o processo criativo: desde a escolha do nome até colocar tudo no ar!!!

Escolher o nome para a empresa foi uma tarefa bem complexa, pois a criatividade quando requisitada nem sempre dá o ar da graça.

Fiz várias listas com ideias de nomes e quando chegava a um que me agradava eu compartilhava com familiares e amigos próximos para saber a opinião, e todos foram vetados.

As ideias eram até boas, mas não para uma empresa de gestão de mudança.

Vou fazer uma confidência… eu viajei em algumas ideias e meus irmãos foram implacáveis, quando perguntei o que eles achavam de “claraboia” foi uma gargalhada única e eles, como bons irmãos mais velhos que são, usaram argumentos bem convincentes de que eu era bem sem noção…. :)

OK, mas comecei a desanimar, pois uma coisa que deveria estar me trazendo satisfação estava na verdade atravancando o início da materialização de tudo o que eu queria fazer.

Além do nome da empresa eu ainda estava pensando o nome do blog e após muito pensar cheguei ao nome Bora lá. Mas como eu uma centena de pessoas também queria esse nome, o mais rápido comprou o domínio e vários usam como título.

Voltei à estaca zero.

Foi quando meu irmão do meio, o Takeo, fez uma busca no Resgistro.br e achou o nome da minha profissão: change manager. Bingo!!! Ele comprou e nascia assim a minha empresa. (Gratidão mano, você me salvou \o/)

Deu um grande alívio e achei uma excelente sacada, quem consegue um site com o nome da própria profissão, meio que como jornalista.com.br imagina…

Mas ainda tinha o blog, que nome dar?

Foi quando a minha amiga e gestora de conteúdo Gleide Morais que estava me auxiliando na criação do site e do blog me fez a seguinte provocação: “Pq vc não coloca seu nome no blog?”.

Fiquei passada, pois achava que ter um nome fantasia de alguma forma iria me expor menos, mas depois de refletir muito e me apropriar do momento que estava vivendo, topei e nascia o Blog Alessandra Yoshida, se era para ir, bora lá….

Com os nomes escolhidos era hora de fazer as logomarcas. Uma amiga me ajudou com alguns estudos, mas não consegui me ver em nenhuma proposta, foi quando pensei: vou procurar uma agência para dar andamento a isso.

De três orçamentos o que mais bateu com o meu estilo foi o Estúdio Imaginando e quando comecei a trabalhar com o designer Felipe Borges percebi que tudo se encaixava, ele me mandou um briefing super detalhado e me retornou três opções que qualquer uma delas seria perfeita, mas as que me ganharam foram essas:

Logo Change Manager

Logo Alessandra Yoshida - Facebook-01

Eu queria muito o turquesa e o marrom e a marca do site ficou perfeita, o Felipe me presentou o magenta para o blog e tudo se encaixou.

O significado das cores e a força dos elementos gráficos me encantaram.

A lâmpada significando luz e os conectores materializaram o que eu faço.

Nas empresas, conecto áreas e pessoas. Cada conector da lâmpada significa um departamento, um processo que só faz sentido, só dá luz, se estiverem todos integrados.

Já na consultoria de Gestão de Mudança de Vida, esses conectores são as saúdes, as várias áreas da vida: financeiro, social, físico, emocional, entre outros que somente quando estão em equilíbrio acendem a lâmpada e geram luz para a existência.

Sim, sou apaixonada pela minha identidade visual. <3

Fiz meus cartões de visita, papelaria e tem os cards – outro xodó – que toda quinta eu posto um novo, com frases inéditas e autorais e arte do Felipe.

Card 06-02 Card 05-02 Card 04 Respira!

Dar vida, cor e forma ao sonho, transformando tudo o que eu queria em um projeto harmonioso foi fundamental para seguir com a empresa.

Investir nisso é garantia de retorno e satisfação!!

E tem muita coisa linda vindo por aí, acompanhe o blog, o canal do YouTube, o Podcast da Alê e nossa página no facebook para ficar por dentro de tudo.

E bora lá espalhar nossa identidade pelo mundo!

Fragilidade da vida

Foto: Aldo Segnini – segnini.com

A fragilidade do nosso bem mais precioso, a vida, sempre foi algo que me despertou grande fascínio.

Me pego, vezes ou outras, pensando nessa danada dessa finitude, pelo menos no tocante ao que chamamos estar vivos, nada relacionado à doutrina, dogmas ou crenças.

E hoje, essa que vos escreve está um tanto triste.

Passei 16 horas ao lado de uma amiga querida que perdera sua sobrinha de 11 anos.

Não, não vou falar de morte ou dizer o quanto a vida tem que ser vivida, e se você está se perguntando o porquê de eu estar aqui escrevendo mesmo sem dormir há 33 horas…

Bom, é que quero compartilhar algumas tantas reflexões com você, pois se tem algo que perceber e sentir o fim da vida me traz, são reflexões!

Quando vejo a fragilidade da vida e percebo o tempo gasto priorizando pequenas coisas e minimizando a importância de outras, me vem a certeza de que preciso estar por aqui.

Fiquei pensando muito, de ontem até agora, sobre o que nos move, o que nos faz ir adiante e sério, não pretendo aqui ser clichê, mas nossos sonhos, a fé – no sentido de acreditar em algo – e o amor são, pelo menos para mim neste momento, as forças motrizes da existência!

Então, você que gasta alguns minutos lendo o que escrevo com tanto carinho, saiba que hoje, um tanto à flor da pele, estou falando de coração, sem preocupação com métrica, concordância ou coerência com os outros textos, apenas é meu coração à serviço do que escolhi fazer, gestão de mudança de vida e escrever sobre isso.

E como vida é sim a matéria-prima para meu trabalho, quero dividir com você um pouco do que senti, percebi e observei….

Coloque-se no lugar do outro, sempre!

Perdoe, nossa, perdoar é libertador e se ainda é difícil, pede ajuda, permita-se tentar, mas não gaste saúde, tempo e nem energia com esse sentimento.

Diga que ama. Poutz, se o post de hoje tivesse só direito a uma frase, seria essa: diga que ama. As pessoas precisam que você verbalize seu amor, demonstre, olha, é incrível como um momento difícil, de crise ou perda faz vir à tona o que há de mais humano dentro das pessoas.

Dê importância ao que tem importância, dá um tempo nesse mimimi e nesse blablabla. Simplifica.

Pare de potencializar o que é pequeno e dê valor ao que é grande.

Respeite a dor do outro, ela não é menor, maior ou melhor, é apenas diferente da sua, é a dele!

Dizem que a vida é curta, mas levando-se em conta a estimativa de vida geral, dependendo da idade que você tenha pode achar que tem muito tempo, pois é, mas pode ser que não, então: sonhe, ouse e não desperdice o que você tem.

Sempre quando eu lia posts com dicas de “10 formas de ser feliz”, ou “10 dicas de hábitos tal e tal” eu ficava pensando sobre o que motivou o escritor a dedicar um tempo compilando observações e vivências, hoje eu descobri o que motiva, é tempo para observar, absorver e fazer tanto sentido que você não suporta guardar só para você.

Não querer que haja sofrimento por perda de tempo sem viver uma vida intensamente e focando na felicidade e realização é o que me motivou a compartilhar esse meu momento com você.

Faça valer a pena!

Bora lá Isa. :)

Sonhos de infância

Sonho de infância

Quando lembro de mim criança, um sorriso automático e uma viradinha de pescoço para o lado esquerdo sempre acontecem.

Se tiver algum psicólogo de plantão, fique à vontade para analisar… é recorrente e após a lembrança a sensação é sempre de muita alegria e paz. (iupi!)

No sobre do blog eu comento que sempre quis ser jornalista, desde criança e é a mais pura verdade.

Quando os adultos me perguntavam o que eu queria ser quando crescesse, respondia prontamente: jornalista.

Foi um sonho de criança realizado.

Meu mesmo, não foi imposição dos pais, opinião de irmão e nem influência de amigos, na época do vestibular lembro que metade dos meus colegas de classe foram para o direito e outros para a odontologia.

Eu queria mesmo era ser jornalista, escrever a verdade, fazer reportagens bem explicativas, levar a informação imparcial a todos, imprimir meu estilo de escrita e me realizar com matérias investigativas que elucidariam a todos.

Pois é, fui repórter do Caderno Por Conta Própria, da Gazeta Mercantil, caderno de pequenas empresas. Cobria feiras e eventos e às vezes era agraciada com uma pauta para fazer sobre alguma invenção, ou algum micro empresário que estava conseguindo resistir aos dois primeiros anos do seu negócio.

Depois fui assessora de imprensa e confesso, aquilo não era para mim. É uma profissão linda, mas tem que ter jeito para a coisa e eu definitivamente não tinha.

Ou seja, a adulta Alessandra realizou o sonho da Alessandra criança e simplesmente eu não me encontrei nele.

Teve o lado bom, claro, adorei fazer a faculdade de jornalismo, fiz ótimos amigos e estudei matérias muito importantes que uso até hoje e que me ajudaram na carreira de Change Manager, mas o sonho não era mais meu.

O que fiz?

Pedi demissão, peguei a rescisão e fui para o Canadá!

Quando me lembro dessa decisão é com a mesma reação: sorriso e cabeça viradinha e um olhar para a esquerda lembrando com carinho daqueles dois meses.

Voltei e mudei de área, de carreira, de rumo.

Se tinha medo?

Olha, queria aqui estabelecer um elo com você que está com medo de mudar, mas não será nesse post, eu não tive um milímetro de medo (não sei porque sempre acho que medo é medido em litro).

Foi tão bom mudar, eu tinha tanta certeza do que eu não era, que partir para uma nova estrada era a coisa mais sensata a fazer.

Não foi com pesar, não teve arrependimento, mas sim a constatação: o sonho infantil determinou o rumo de uma história que não me cabia mais, eu cito isso no final de um post que fiz no meu antigo blog (falei dele aqui): “o jornalismo é dedicação à escrita e a minha cabeça não esperava a próxima edição”.

Hoje sou grata àquela escolha, pois tenho muita facilidade para escrever, aprendi muito com bons mestres, trabalhei com profissionais admiráveis, mas penso também no quanto as pessoas ficam presas aos sonhos e promessas feitas num momento da vida, como se fossem cometer um pecado mortal descumprindo um trato que fizeram consigo mesmas.

Pode ser libertador para você ler aqui que eu aos 28 anos mudei de profissão e iniciei uma carreira muito bem sucedida como Change Manager e fui muito feliz.

Mais libertador ainda saber que sete anos depois eu mudei de novo, abri minha empresa e comecei a fazer eventos corporativos, treinamentos e dar palestras.

Mas não parou por aí, dois anos depois tive que voltar à Gestão de Mudança e deixei a empresa em stand by.

Sim, hoje você está lendo a continuação do sonho que tirei do stand by e agora estou no: “Run, Forest, run!”.

E o que eu posso te dizer disso tudo?

Bom, que sonhos são lindos de sonhar.

Podem ser lindos de realizar.

Mas que você não precisa ser refém deles. Sonhe outros sonhos, queira outras coisas, trilhe novos caminhos, todas as suas escolhas te compõem e você é dono de todas elas.

Se ficar por aqui, te conto em detalhes as mudanças que eu vivi. Elas podem te encorajar de alguma forma, ou apenas te fortalecer em seu propósito.

Falando em propósito, você já descobriu o seu? Eu já! Falamos nisso em um próximo post.

E bora lá sonhar novos sonhos!

Lançamento site Change Manager e Blog Alessandra Yoshida

No dia 07 de janeiro de 2015 reuni no bar Delirium Café São Paulo, minha família, amigos e colegas de trabalho para dar o start à nova fase da minha vida profissional.

Mas claro que as revoluções e insights aconteceram todos na vida pessoal mesmo. Tanto carinho recebido, tanta gente querida saindo de casa numa quarta-feira, da primeira semana do ano, debaixo de chuva, só para me dar um abraço e expressar seu apoio, ouvir de todos o incentivo e ver a receptividade à minha nova proposta de trabalho foi algo transformador e uma grande constatação: basta ACREDITAR!!!

A intenção de fazer um lançamento oficial foi partindo da máxima: se eu guardo algo para mim, me comprometo um tanto e se não der certo, só eu sabia mesmo, mas se conto para amigos e familiares, automaticamente, o sonho ganha força, o plano, aliados e o sucesso fica mais próximo.

A correria para deixar tudo pronto valeu a pena. Tudo passa como um filme, os anos de trabalho, os amigos que fiz ao longo da carreira e o quanto sei que posso contar com todos nessas minhas empreitadas.

E o coração se alegra de saber que posso ajudar muito mais gente e empresas em seus processos de mudança. Feliz por aqui viu, um tantão!!

O site ficou lindo, se você ainda não viu clica aqui, o blog promete, pois assunto não falta e gente querida elogiando idem, então lê o primeiro post e volte sempre. E como lançamento pouco é bobagem o canal do Youtube faz parte do pacote, quarta passada foi ao ar meu primeiro vídeo, depois de 40 tentativas que eu conto como foi no segundo vídeo com direito a erros de gravação (rsrsrs).

E a alegria de ter dado esse passo não para por aqui não, o caminho tá só começando e o convite a vir caminhar comigo tá feito, vem aí!!!

Algumas fotos do lançamento:

Lançamento 1 Lançamento 2 Lançamento 3 Lançamento 4

Clique no link para ver a retrospectiva dessa minha jornada como Change Management: Retrospectiva Change Management

Até o próximo!! Borá lá…