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Meu olhar do Rio de Janeiro

Cidade da Artes – Anima Mundi – Foto: José Rey

Quem me acompanha nas redes sociais e no meu canal no Youtube viu que o Rio de Janeiro tem sido meu destino semana sim, semana não, desde abril e com essa proximidade confesso que o olhar muda e tem mudado para muito melhor.

Já havia ido algumas poucas vezes ao Rio de Janeiro a passeio, mas essa visão trabalhando e aproveitando cada ida para tirar do local o que ele tem de melhor a me oferecer, tem sido bem prazeroso.

De quebra fiz um curso em Niterói, que contei para você no post Melhorar Sempre e já disse o quanto aquele lugar é lindo de viver.

Mas dessa vez pude “curtir” o fim de semana e entre reuniões, atendimentos online, passeios de metrô na hora do rush, uma gripe mal curada, happy hour com ex-cliente que se tornou amigo, o aniversário do filho de uma amiga/coach/parceira,  passeio pela cidade das artes com um querido amigo, peguei uma praia….

Céu da Praia de Ipanema – Rio de Janeiro – Inverno de 2015

Ah, a praia, ô lugar democrático que é a praia.

O conceito de praia sempre me encanta.

Diversão para todos. Sol para todos. Espaço para quem chega cedo…. e cadeiras a R$ 5,00 e guarda-sol a R$ 15,00. Show vai!!!

E qual foi a escolhida entre tantas do lindo litoral carioca? Sim, nada mais turista do que ir à Praia de Ipanema, e dar a maior gafe: “Que legal a praia da música…”, não Alessandra, a da música é a Copacabana, mas deita e bronzeia…

Ah Ipanema, diversidade é o nome do meio e sobrenome com certeza estrangeiro.

No metro quadrado que eu e uma amiga que trabalha comigo ficamos dividimos areia, sol e ambulantes com um grupo de noruegueses, uma carioca e sua amiga Portuguesa, uma Londrina de cabelo rastafári roxo e um grupo de quatro amigos do Chile. Conversei com todos e agradeço a Budweiser por isso, como falo inglês fluente depois de dois goles, que beleza.

Chile

Noruega

 

 

 

 

 

 

Mas o ponto em comum de todos, além é claro de elegerem o Brasil por suas praias e belezas naturais foi o consumo de maconha, sim, todos ao meu redor enrolavam, acendiam e puxavam.

Uma da chilenas me disse que achava muito legal que no Brasil o consumo de maconha era liberado.

Quando ia começar a explicar que não era bem assim: “Mira, entonces…”, um ambulante a poupou do meu enferrujado espanhol e a abordou: “Brigadeiro de maconha, você adoça a viagem.”

Sim, era tudo que eu precisava para me inspirar a escrever esse post.

Quase comprei, não o brigadeiro, mas uma hora de consultoria para vender meus processos de Gestão de Mudança de Vida, Palestras e Treinamentos com aquele vendedor nato.

Não preciso dizer que a caixa de isopor dele se evaporou em segundos.

Ah o sol… ah o céu… ah o mar…

E eu, observando aquela cena, entendia o quanto era agradecida por tudo e todos!

Mas o domingo chegou ao fim, participei de uma reunião com meu grupo de Mastermind e deixei de  ir à Lapa, quero muito ir… sei lá porque, mas quero…

Tenho que ir à Urca com mais calma e Santa Tereza também. (sim, pareceu notas mentais e acho que foram… )

Segunda, dia de trabalho e todo o contraste voltou à cena, meu cliente fica na comunidade da Maré. Trabalho no melhor estilo eu vou onde o cliente está e como sempre repito: o que tiver que acontecer, acontecerá, lá ou dentro de casa.

Mas a tensão estava no ar, desde o dia 30 de junho, a força de pacificação se retirou da comunidade e a polícia militar reassumiu o controle, ou seja, 3 mil militares foram substituídos por apenas 400 policiais, segundo dados do Estadão. (Momento que você torce para sua mãe não ser tão assídua na leitura dos seus posts).

Essa mudança de cenário, claro, me desperta centenas de reflexões e a forma como encaro meu trabalho e minha missão.

Como pego muito táxi quando estou lá, com o pessoal do projeto, acabamos conversando muito com os taxistas e sabendo de muita coisa que os noticiários não noticiam.

O contato com as pessoas ainda é a melhor forma de se informar.

Não resisti, tirei foto da janelinha…

Mas o Rio de Janeiro tem uma energia, uma beleza que sei que é compreensível que o turista tenha seu foco tão distante da realidade dicotômica da cidade.

A noite visitar a Barra da Tijuca mostrou um lado de bares e restaurantes bem parecido com a Vila Madalena, em São Paulo, e sentar na rua foi o momento de relaxamento merecido para quem tinha visto o BOPE pela primeira vez e o caveirão.

Os contrastes só me despertam mais curiosidade e mais vontade de conversar com mais gente para saber como cada um vive, pensa, vê e sente o mundo.

Sou apaixonada pelo ser humano e apaixonada por histórias e encontros e quando são intrigantes e inusitados fazem a vida vale a pena, a viagem valer a pena, o trabalho valer a pena e a gratidão pelas escolhas que fiz me inundam.

Semana que vem tem mais, e o olhar do Rio de Janeiro, com seu trânsito tão caótico quanto o de São Paulo, suas paisagens maravilhosas vai sendo cada vez mais ampliado.

Ah! e como criança procurando a Lua a achando que ela me segue, fico eu nas ruas do Rio olhando para cima dos morros e procurando o Cristo, que vira e mexe aparece de braços abertos me lembrando que seja como for, tá tudo certo!!!

Bora lá olhar o mundo com olhos de enxergar?

Invista seu tempo em você!

Me sentindo iluminada! (Foto: Coach Fábio Oliveira)

Sabe quando você vive intensamente um momento e sente que está no lugar certo, na hora certa e com as pessoas certas?

Pois é, ao longo da minha vida vivi alguns desses momentos e fico muito feliz e grata por estar atenta e me permitir viver a vida com essa intensidade.

Viver intensamente não é tarefa simples, mas é fácil! Basta querer e assumir para si o compromisso de investir o tempo em si mesmo.

Já falei nos vídeos e posts daqui do blog que a vida é feita de escolhas, e estar atento para elas pode decidir o rumo da prosa.

Nesse final de semana (27, 28 e 29 de março/15) participei do Maior Encontro de Coaching do Brasil, cerca de 700 coachs reunidos ao redor de um mesmo propósito: transformar vidas!!

Aí você pode estar se perguntando, mas o que a Alessandra, que é Gestora de Mudança de Vida estava fazendo com tanto coachs?

Eu te respondo. Não importa o nome do que eu faço, a faculdade que eu fiz, os cursos que não cursei ou os que conclui, o que importa de verdade é o que me une a essas pessoas: o mesmo propósito, a mesma paixão e a certeza de que a nossa contribuição pode ajudar muita gente a ser mais feliz e realizada.

E como tudo que me faz refletir eu compartilho com você, bora lá que vou te contar minha experiência e quero muito te fazer um pedido: abre seu coração e se permita sentir o quanto investir seu tempo em você pode mudar sua história!!!

O evento faz parte do Profissão Coach, programa do Gerônimo Thelm e aconteceu em Vitória. Contou com a participação de palestrantes como: Paula Abreu, Érico Rocha, Márcia Belmiro, Miguel Cavalcanti, Victor Damásio, Rodrigo Cardoso, Maurício Sampaio, Jober Chaves e Bruno Juliani.

Aí você pode estar pensando, mas quem são essas pessoas???

Pois é, aí que vem o primeiro insight, não é porque você não os conhece que eles não têm o valor deles. Parar para ouvir pessoas vencedoras dentro de suas áreas de atuação e poder perceber que há bem pouco tempo elas tinham apenas sonhos, mas que hoje ganham dinheiro fazendo o que amam, viajam e contribuem com a transformação da vida de muita gente disponibilizando conteúdo gratuito na internet, para que mais gente possa ter acesso a tudo que eles estudaram, viveram e absorveram. É bonito demais.

E onde entra o tempo investido?

O evento foi em Vitória, ou seja, teve o deslocamento e o investimento financeiro.

Para estar logo cedo e não chegar na correria fui um dia antes. Tive que deixar a minha semana anterior ao evento acertadinha e redonda, então dediquei mais tempo aos atendimentos, textos do blog, e-mails e tudo o mais.

O evento começava às 9h, mas como dividi o quarto, acabava acordando mais cedo para que não nos atrasássemos.

Passei o dia todo focada nas palestras, sentada, das 9h às 19h, 20h30 e não senti o tempo passar, sabe o porquê?

Por que foram três dias de muito aprendizado, conhecendo gente que compartilha das mesmas ideias de crescimento, compartilhando sonhos e no evento, ou na mesa do bar, tudo que vivi era investimento puro do meu tempo no melhor para mim, para meu trabalho e para poder ajudar o maior número de pessoas que passarem pelo meu caminho!!! \o/ yupi!!!

O que quero dar a você do que absorvi lá e tem a ver com meu trabalho de ajudar as pessoas a descobrirem suas paixões, seus propósitos e começarem a fazer o que amam e amarem o que fazem é: sinta dentro de si o que te move. (descubra sua paixão!!)

Localize isso e se apodere, é seu.

Você é capaz de realizar o que você quiser. Tudo já está dentro de você.

Não pare no primeiro obstáculo, faça, pois como diz o Gerônimo, “Feito é melhor que perfeito”, vá adiante, um passo de cada vez, mas vá.

Os melhores dias de sua vida estão no futuro, você é dono do seu caminho e construtor desse futuro.

Busque conhecimento, mas não o acumule, use-o ao seu favor. Coloque em prática!!!

Ande com pessoas que agreguem, te encorajem e te apoiem.

E lembre-se, coragem vem com ação!!!

Bora lá investir seu tempo em você e chegar onde seus sonhos te levarem, sem medo de ser merecedor dessa plena felicidade!!

PS.: Abaixo algumas fotinhos do evento, com pessoas queridas e que transformaram meu investimento de tempo no melhor retorno que já tive!!!

Eu com o criador do Programa Profissão Coach, Gerônimo Thelm. Ao lado direito ele com sua mentora Márcia Belmiro. (insight legenda: pesquise quem são os mentores de quem você admira e vai na fonte!)

Eu com: Bruno Juliani, Patrícia Araújo (esposa do Gerônimo e organizadora do evento), Jober Chaves, Paula Abreu, Maurício Sampaio, Miguel Cavalcanti, Victor Damásio e Rodrigo Cardoso.

Eu com alguns dos amigos da quarta turma do Profissão Coach. Eles representam nessa foto os 390 integrantes do grupo. (Annye, Cacau, Air, André, Cilene, Dani, Claudia, Maurício, Flávio, Marcelo, Camilla e Fábio).

 

Mudando de carreira e de área

Contei para você como foi realizar o sonho de infância de ser jornalista.

E agora vou te contar como foi mudar de área, carreira, segmento e profissão!!

Fico pensando que você que acaba de me conhecer deve me achar intempestiva e um tanto doidinha, mas não sou não.

Apenas não consigo ficar muito tempo fazendo algo que eu percebo que não está agregando. Sabe aquela sensação de ver o tempo passar e nada contribuir?

A pior sensação para mim é achar que estou gastando meu tempo e que o meu trabalho não tem muita importância. É claro que dentro de todas as profissionais tem atividades que não são assim dignas de Oscar ou Prêmio Nobel, mas ficar olhando no relógio para chegar logo a hora do almoço e voltar do almoço pensando na hora da saída me indicam sempre que tem algo muito, muito errado.

Eu adoro segunda-feira, sim, adoro e vou falar mais sobre isso no blog (e lançar uma campanha #euamosegundafeira hihi), mas o que quero te contar agora é que se no domingo à tarde você já começa a sofrer com a chegada iminente da segunda-feira, meu amigo, para tudo.

Museu Casa Loma – Canadá – Alessandra Yoshida

Era assim que eu estava na assessoria de imprensa quando resolvi pedir demissão, pegar a rescisão e ir para o Canadá.

Encasquetei que eu só conseguiria um bom emprego se soubesse inglês (o que não era totalmente certo, mas também não estava totalmente errado).

Em 2001 passei dois meses em Toronto, em homestay estudando no Ilac e aprendendo o verbo to be e algumas coisinhas mais.

Quando voltei, sem grana, mas muito mais confiante, abri o jornal Folha de S. Paulo (sim, naquela época procurávamos trabalho no caderno de empregos de domingo) e me deparei com um caderno especial com a manchete: Área de TI carente de profissionais de outras áreas ou algo assim.

Li o caderno inteiro e pela primeira vez, de centenas que viriam, percebi que a sua qualificação dentro do seu mercado pode ser apenas mais uma, mas no mercado vizinho pode ser ouro.

Como repórter e assessora de imprensa eu era mediana, mas como “a” pessoa de comunicação da área de Tecnologia da Informação, onde a grande maioria eram profissionais de exatas, eu era a mosca branca.

Foi um achado, mandei meu currículo para todas as empresas do caderno, recebi retorno de metade, fiz entrevista com doze empresas, passei no processo seletivo de umas seis e escolhi entre três a primeira empresa que trabalharia no mercado de TI, a Hold Service & System.

Ah! Você está curioso para saber se usei o inglês na entrevista? Sim, usei, somente no dia da entrevista, mas consegui o emprego. (Yeah!)

E hoje, 14 anos após aquela entrevista, vejo que um passo importante foi não ter me conformado com meu emprego que me fazia detestar segunda-feira e sou grata pela coragem de ir estudar fora e mais ainda por ter captado a manchete daquele jornal.

As oportunidades para mudar estão aí, soltas no ar, mas só as percebe quem se permite olhar querendo ver e saindo um tanto de sua zona de conforto.

Se você não está contente e fica mirabolando desculpas para dar ao seu chefe todo domingo à noite, que tal começar a pensar em mudar o rumo dessa prosa?

Falaremos muito sobre mudança de vida e como fazer a sua gestão.

A Gestão de Mudança de Vida auxilia a olhar a própria vida e trajetória e planejar mudanças concretas e significativas.

Deu certo comigo, então vem que eu te conto muito mais.

Bora lá que tem muito ainda para ousar!

Mais umas fotinhos do Canadá: delícia de friozinho!!!

Canada

Niagara Falls – Canadá – Alessandra Yoshida

CN Tower – Canadá – Alessandra Yoshida