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Meu sonho já é realidade

Já diria o poeta Raul Seixas, em sua canção Prelúdio, que:

“Sonho que se sonha só.

É só um sonho que se sonha só.

Mas sonho que se sonha junto é realidade.”

E ponto final, pois a música só tem essa letra… mas quanta verdade em uma estrofe tão curta né não?

E olha, quando eu postei o vídeo Respondendo Perguntas 2 eu jamais imaginaria a repercussão dele e a energia que ele movimentaria.

Agradeço a todos que assistiram e a cada um que me escreveu um comentário de incentivo ao meu sonho e de emoção ao lembrar de suas avós.

Se você não assistiu ao vídeo, clica aqui embaixo e vai no minuto 5:31, eu espero….

Legal né?

Sonho com esse Instituto que cuidará de idosos e crianças no mesmo lugar há algum tempo, desde que entrei para o Grupo Social, associação beneficente que auxilia orfanatos, asilos e hospitais com crianças com paralisia mental.

Durante seis anos, de 2006 a 2012, fui voluntária do Grupo Sol e fazia visitas a esses locais. Às vezes pela manhã ia ao orfanato e à tarde ao asilo de idosas e sempre saía com a sensação de que essas duas pontas da vida podiam se unir para caminharem juntas suas histórias.

Foi quando surgiu a ideia de ter esse Instituto, porém a vida atribulada dos projetos, sempre viajando, e um episódio de saúde que aconteceu na minha família em 2011, com meu pai, adiaram o sonho.

Mas agora ele está aqui, batendo forte na minha porta e escancarando meu coração.

Sonho realNa quinta-feira, dia 18/06, recebi na minha página pessoal do facebook o compartilhamento da Arte-terapeuta, Alessandra Rosalles, uma cliente muito querida de Gestão de Mudança de Vida e Mentoring, era um vídeo simplesmente maravilhoso que conseguiu me mostrar que o meu sonho já era realidade e que tudo é possível!!

Essa ideia foi colocada em prática pela pré-escola Intergenerational Learning Center e pela casa de repouso Providence Mount St. Vincent, ambas de Seattle, nos EUA. A creche composta por crianças até 5 anos interage diariamente com os 400 idosos moradores do lar.

E gente, a cena inicial do vídeo (essa aqui ao laodo) é um jogo cooperativo que eu focalizo, do paraquedas, e que sempre que eu pensava no Instituto Antonia Marques (em homenagem a minha avó :) ) era fazendo esse jogo. \o/

Não preciso dizer que passei meia hora chorando após assistir ao vídeo, que depois de quinta já assisti mais uma dezena de vezes e que outras pessoas começaram a ver o vídeo e compartilhar comigo, fazendo eu acreditar cada vez mais na profecia do Prelúdio do Raul, “sonho que se sonha junto, vira realidade”.

É tanto amor dentro de mim quando penso nesse projeto que nem consigo explicar, então vou deixar o vídeo aqui embaixo para você sentir do que eu tô falando.

Só vou te contar uma coisa: mandei um email no meu inglês macarrônico para eles, já entrei nos sites de compras de passagem para ver voos e hospedagem em Seatlle e agora tenho destino para a próxima viagem e mais um motivo para continuar trabalhando com afinco e dedicação.

Quero ir para lá ver com meus próprios olhos a metodologia, as implicações médicas e psicológicas e por aí vai…

Se você tem um sonho, sonhe, sonhe muito, mas conte para alguém, ou como eu, conte e poste nas redes sócias. Todo sonho merece ser compartilhado.

Tenho um amigo que tinha um sonho de ter um piano, ele contou para um, que contou para outro e sabe o que aconteceu? Ele conseguiu dois pianos…

Bora lá sonhar?

E bora lá ouvir o sonho do outro e só respeitar, pois é o sonho do outro?

E bora lá sentir o sonho do outro e sonhar junto?

Delícia de viver!

{ gratidão vó, por tudo, por ser fonte, por ser coach, por ser a senhora, por ser inspiração, por ser exemplo e por ser caminho e caminhada }

 

Escrever para me inspirar

Sabia que esse dia chegaria, mas não pensei que seria tão rápido…

O dia em que olharia para o Word, em branco, prontinho para ser preenchido e desenhado com palavras que expressam pensamentos, sentimentos e reflexões e nada viria.

Sim, eu sabia e não temia. Não o esperava, nem o repudiava, apenas sabia que este dia chegaria.

E cá estou, sem nem uma “inspiraçãozinha” para escrever um texto com dicas de Mudança, ou alguma sacada que tive no último curso que fiz, sobre paixão, missão ou propósito. Nada, nadica de nada.

A semana foi bem corrida, a vida anda bem “aberradinha” e entre a viagem prô no Rio de Janeiro, atendimentos de Gestão de Mudança de Vida, prospecção em Atibaia, celebração de cerimônia de casamento em Peruíbe, Mentoring em São Paulo e atendendo uma cliente que está até em Londres, a vida tem se permeado com muita reflexão, amizade e família.

E são tantos assuntos, tanta coisa a ser dita, tantos comentários e troca de experiências que renderiam um livro, mas agora me ponho a pensar: sobre o que escrever hoje?

Ontem, dia que costumo deixar o texto de terça pronto eu me rendi ao cansaço… após ficar 2h40 no tráfego parado da Marginal Pinheiros, aqui em São Paulo, debaixo de uma garoa fininha, eu não dei conta de escrever.

Quem me conhece sabe que o caos do tráfego de São Paulo, que pouco tem de trânsito e muito tem de parado, não me tira do sério ou me deixa irritada.

Uso o tempo para pensar, ouvir música, podcasts, treinamentos online, audiobooks ou colocar em dia os programas do NBJR, programa de rock do meu amigo e locutor do Podcast da Alê, Maurício Macri, mas ontem fui vencida pelo frio, cansaço e pela ambiguidade dos acontecimentos.

Faço Mentoring de Change Management na Av. Luiz Carlos Berrini e ontem a violência resolveu dar as caras na hora do almoço e um homem não voltou para o jantar.

Escrevo para me inspirarA violência quando chega assim tão perto me lembra muito da fragilidade da vida.

Mas a vida também pulsa, aumenta e melhora. Um querido casal de amigos recebeu um novo ser lindo ontem, nasceu a primeira filha deles e eu no meio da Berrini, movimentada avenida, que na hora do almoço foi palco de ausência de vida, recebia meu choro emocionado pelo nascimento de uma criança muito desejada e querida.

Acredito que meu cansaço nesse momento aumentou, pois a dicotomia era tamanha e nessa impermanência que é a vida, puxa, às vezes me sinto numa montanha russa.

Tudo isso me ajudou a passar as duas horas e meia, entre primeira, segunda, ponto morto, a ver como a morte, a vida, a ausência, o presente, a expectativa e os mergulhos que damos para dentro de nós mesmos são apenas reflexões, pontos de vista que damos de interpretações do que nos acontece.

E tá tudo bem!!

Ressignificar é verbo de ordem por aqui, no meu trabalho, no meu falar e no meu viver, mas ontem, ressignificar cedeu lugar a me permitir.

Chegar em casa, tomar canjinha quentinha feita pela minha mãe, sentar ao lado do meu pai, assistir um tanto de novela e jornal com eles e simplesmente não pensar em escrever, pois a inspiração cedera lugar apenas à gratidão de estar viva, quentinha, em família e ter chegado para o jantar.

Me rendi ao cansaço e apaguei.

E agora olho para aquele papel em branco e vejo que, te contando que não sabia o que escrever hoje, ele aos poucos foi se tingindo, sem a obrigação de escrever, pois escrever para mim é terapia, é ofício, é respiro.

Escrevo para me inspirar e não me inspiro para escrever…

Mas falar de mudança ficou em segundo plano, pois diante dessa impermanência, da fragilidade da vida, dos acontecimentos de nascer e chorar, engatar e frear, as palavras do meu escrever são pequenas.

Diante da impermanência da vida, nem preciso falar de mudança, pois hoje ela se faz presente, aqui, na minha cama e não na minha mesa, no pijama que já estou vestindo tão cedo (21h34) e nessa minha vontade de construir um mundo mais seguro, mais justo, mais respeitoso, mais fraterno e mais em paz para a Kiara, filha dos meus amigos Eli e Kleber poder viver e ser feliz.

E que na Berrini só tenha o meu choro, de emoção pela vida e não de lamento pela ausência dela.

Bora lá fazer dessa vida algo que valha a pena.

Melhorar sempre e mais

Rio de JaneiroQuem me acompanha nas redes viu que passei a semana no Rio de Janeiro.

Estou fazendo mentoring em um projeto de implementação de ERP e tive que participar de algumas reuniões na segunda e na terça e como a vida pode ser bem legal, nessa mesma semana eu tinha quatro dias de curso no Rio mesmo, emendei tudo e voltei no domingo. \o/

Fazer mentoring tem me trazido cada vez mais a certeza de que esse caminho será um dos que percorrerei de forma mais planejada daqui para frente. Sensação muito boa!!!

Esse desejo é antigo, na verdade desde maio de 2011 eu venho apresentando a proposta de mentoring para gestores de mudança em todas as consultorias por onde passei e somente nesse ano o modelo foi abarcado por uma consultoria. Até agora está sendo muito produtivo.

Que prospere… muito, pois nesse modelo eu acredito.

Capacitar gestores de mudança para auxiliarem no processo de transformação das empresas e dos times de projeto.

E o Rio de Janeiro minha gente, ô lugar lindo de viver.

Adoro São Paulo, sou paulistana e amo de verdade minha cidade, com todo o caos dela, do tráfego parado à falta de água, mas o Rio é lindo por demais!!

O mais curioso é o olhar desatento e acostumado dos que lá vivem… durante quatro dias eu passei pela ponte Rio-Niterói e me encantei em todos eles, no melhor estilo turista embasbacada.

Praia de Icaraí – Niterói – Rio de Janeiro

 

A vida para mim é uma constante contemplação. Eu gosto disso!

Acordar e sentir a alegria da água farta e quentinha do banho, a sensação de estar fora de casa e por isso mesmo estar mais atenta à tudo, ao “s” puxado dito no final das palavras que tanto faz desse sotaque carioca música prôs meus ouvidos.

CertificadoOs quatro dias do curso Advanced Coaching Practitioner, pela Abracoaching, foram muito importantes para mim, para perceber o quanto de verdade existe no que já faço.

Todo conteúdo é retido por mim com muito respeito, até aqueles que já conheço, pois se veio novamente à pauta é sinal de que algo tinha que ser revisto.

Estar em contato com formações de desenvolvimento humano sempre me trazem a certeza de que muito há para ser aprendido e muito eu posso ensinar, no melhor conceito mestre-aprendiz.

Como diria Blaise Pascal, “Ninguém é tão ignorante que não tenha algo a ensinar. Ninguém é tão sábio que não tenha algo a aprender”.

O contato me compõe e me traz tudo o que eu preciso para ser feliz, conversar, rir, descobrir junto, ajudar e ouvir, são coisas que valem uma existência.

Depoimento EricsonE para fechar com chave de ouro minha passagem pela cidade maravilhosa conheci pessoalmente um cliente de Gestão de Mudança de Vida que atendo desde abril por Skype e o retorno desse encontro não poderia ter sido melhor.

Sabe quando você é presenteado pelo reconhecimento do que faz de forma espontânea e querida? Pois é, assim foi.

Meu trabalho me transforma e me completa todos os dias.

Me torno cada vez mais quem eu vim para ser por intermédio de cada pessoa que confia no meu trabalho, que se permite viver o processo e principalmente se compromete com sua própria mudança.

Tem coisas que dinheiro nenhum no mundo paga e ver um cliente descobrindo sua missão, se apropriando de sua paixão e se apoderando de seu propósito é um dos momentos ápices do meu trabalho.

Que muito mais conhecimento venha, que muito mais aprendizado chegue, que muito mais gente se permita esse processo de mudança e que eu possa viver tudo isso muito mais vezes!!!

A vida é boa demais, com cenário recheado de natureza e com certeza de que o melhor ainda está por vir!!

Bora lá apreciar, agradecer e fazer acontecer!!!

Cerimonialista por um dia!

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O convite!

No dia 11 de janeiro de 2015 fui convidada por um casal de amigos, Fernanda e Fábio, para ser a cerimonialista do casamento deles.

No primeiro momento, após passado o susto, veio uma enorme onda de gratidão.

Mas quando cheguei em casa, a clareza da confiança depositada em mim me arrebatou.

Fiz duas reuniões com o casal. A primeira no Parque no Ibirapuera e a segunda por Skype. Eles me responderam um questionário para que eu pudesse montar a cerimônia e os dias iam transcorrendo.

No dia do convite, decidi que queria estar mais bem apresentável para a cerimônia e comecei uma reeducação alimentar, o resultado eu contei no vídeo Resultado na Prática, fiquei tão feliz!

E como sou muito amiga da Fê, acompanhei os preparativos para a data de perto, e quando ela começou a contagem regressiva dela, eu comecei a minha também.

Tive que disfarçar, pois não podia estar mais nervosa que a noiva… afinal, a confiança em mim depositada prescindia o controle da situação. :)

E eu que adoro mudança me vi diante de um grande desafio.

Ensaio

Ensaio na sexta à noite!! Muita emoção!! – Foto: Relberth Rodrigues

Sabe aquele friozinho na barriga que dá sempre que vamos fazer uma coisa pela primeira vez? Pois é, eu estava sentindo e me sentir assim me fez descobrir o que eu tanto gosto no processo de mudança: a adrenalina do novo, o desafio do desconhecido, a coragem requerida e uma nova meta a ser alcançada.

Na sexta, o último ensaio… e o momento chegou!!

Sábado foi o dia tão esperado, 4 meses passaram rapidamente, muita dedicação dos noivos, de seus familiares e todos os amigos que torciam e ajudavam como podiam.

Primeiro casamento deles, sendo casados.

Primeiro casamento meu, casando alguém.

A decoração estava impecável. Eu estava concentrada e confiante. Meus pais estavam comigo. Meus “noivos” confiavam em mim. Tudo poderia dar certo. E deu!

Como eu sabia tudo o que iria acontecer na cerimônia, orientei os padrinhos na entrada, tranquilizei o noivo, respirei com ele profundamente para acalmá-lo. Mal sabia ele que naquela hora eu também estava me acalmando. Hihi.

Entreguei o buque de marshmallows das daminhas, coloquei as alianças nas conchinhas (sim, o casamento foi na praia), dei o telefonema para o amigo Maurício Marx que trazia a noiva no carro perfeito da Universo Marx e me dirigi ao altar.

Era como se eu flutuasse e assim foi a cerimônia inteira.

Uma mistura de conto de fadas e magia.

Um tanto de amor e de amizade.

Uma dose generosa de felicidade.

A sensação é indescritível. Queria mesmo conseguir encontrar palavras para o que eu senti naquele altar.

Então, vou te mostrar as fotos, daí você mesmo conclui se esse não foi um momento de muita alegria para todos!!!

Por isso, quando a vida vier e te convidar para fazer algo que você nunca fez, faz assim, vem aqui no blog, lê esse texto e se inspira.

Você nunca vai saber se vai dar certo ou não se não tentar. Aceita o desafio e depois encontra um jeito fazer dar certo.

Dê o seu melhor sempre. Coloque amor em tudo que fizer. Garanto que a sensação é sublime. \o/

Gratidão a cada elogio, a cada abraço emocionado, a Kátia Melo Decora pelo lindo Livro Cerimonial personalizado, ao meu amigo Maurício Macri, locutor e cerimonialista, por toda generosidade me auxiliando com o texto e me dando de presente o poema final da celebração e aos meus pais que estão sempre comigo em toda e qualquer empreitada que eu me meta!!

E aos noivos, que confiaram em mim para uma tarefa que nunca me passaria pela cabeça desempenhar, por verem em mim algo que nem eu mesma enxerguei e por me fazerem mais eu nessa minha caminhada, o meu muito obrigada de coração!

Então, bora lá celebrar o amor todo dia nessa linda aliança com a vida!

Partiu casório com meus fiéis escudeiros. Meus pais mais lindos, comigo sempre!!

Alianças

Laço de união e amor!

Pajens

Beatriz, Cecília e Felipe. Pensa em três pessoas focadas e compenetradas! Super time!!

 

Livro Cerimonial

Livro Cerimonial com as últimas palavras do casamento. Katia cuidou de cada detalhe. – Kátiamelodecora

Mini

O carro na areia foi o toque cinematográfico que faltava!!

Universo Marx e Maurício Marx marcando as histórias das pessoas por onde passam.

 

 

 

 

 

 

Segura coração. Muita emoção ver minha amiga querida casando!!!

Segura coração. Muita emoção ver minha amiga querida casando!!!

Deixando o coração falar…

Quando o amor está presente o melhor sempre acontece!

Pode beijar a noiva!

Pode beijar a noiva!

E foram felizez para sempre

E foram felizes para sempre!! – Foto: Relberth Rodrigues

Cooperação como filosofia de vida

Sabe quando alguém te pergunta o que você faz e você olha para a pessoa com carinho e pensa, nossa, eu faço tanto coisa.

E começa a contar o que você anda fazendo e invariavelmente esbarra nos cursos que fez, nos livros que leu e nas pessoas com quem conviveu…

É assim que está sendo minha vida.

Muita gente querida tem me perguntado: Mas o que você anda fazendo Alê?

Eita, tanta coisa.

Mas hoje, embalada por um encontro de ontem à noite (o aniversário da querida Lili – coordenadora da pós graduação que fiz) eu quero te contar por onde andei, daí fica mais fácil dizer o que ando fazendo.

Tive o grande privilégio de fazer uma pós graduação em Jogos Cooperativos em 2010 e isso com certeza me ajuda a fazer o que faço hoje.

Minha turma da Pós Graduação em Jogos Cooperativos – Universo 10

 

Ontem, conversando com Fábio Brotto, co-fundador do Projeto Cooperação e criador dos cursos de Pós-graduação em Jogos Cooperativos e Pedagogia da Cooperação e Metodologias Colaborativas, lembrei de uma frase de Neide Marques, madrinha e docente da pós, que hoje já é estrela e brilha no céu, que me marcou muito: “Somos mestres aprendizes” e é exatamente assim que passo pela vida, aprendendo e ensinando a cada contato, a cada encontro.

Numa das vivências aplicadas pela Neide na celebração dos 10 anos da pós, o planejado não ocorreu como ela havia pensado, estava ao lado dela e ela me abraçou e disse: “Não deu certo como eu havia pensado, mas muitas vezes na vida o errado é o certo que temos que viver, na verdade esse grupo precisava dessa experiência, cada um só vive o que tem que viver e está sim tudo certo!”.

Desde esse dia eu me empoderei muito ao aplicar meus jogos e vivências pelas empresas, afinal, cada grupo vive o que tem que viver.

Ontem também me lembrei da mestre Lia Diskin, co-fundadora da Associação Palas Athena que também é docente do curso da pós, gente, sério, ela é a coordenadora das visitas de Sua Santidade o Dalai Lama ao Brasil e recebeu um prêmio da Unesco por sua contribuição na área de Direitos Humanos e Cultura de Paz, ela é sensacional, sem dúvida uma das mulheres mais admiráveis que eu conheço. Com seus conceitos de ética, remexe a gente como se tudo que acreditamos até então fosse colocado em cheque, de forma sutil, profunda e muito rica.

Em três dias ela me convidou a ressignificar tudo como um todo e eu aceitei o convite e venho nesse processo desde então.

Ao final de cada módulo, fazíamos um trabalho chamado síntese de aprendizado, adoro cada um dos meus, pois os releio e me conecto com esses mestres, olha a primeira frase e sente como foi: “Alguns encontros são de corpo, outros encontros são de habilidades, muitos são de gosto, mas são os encontros de alma que nos modificam, nos tornam seres melhores, são encontros onde entramos de um jeito e saímos de outro. Ninguém passa por eles ileso, ninguém sai deles alheio.”

E assim foi minha trajetória na cooperação, a pós em Jogos Cooperativos me trouxe muitas reflexões e eu me tornei mais eu. Sabe quando você vive uma experiência que te traz partes de você que se encaixam tão perfeitamente e você vai se sentindo mais completo? Pois é, foi assim comigo.

E se você acha que bateu nostalgia e por isso estou aqui te contando isso, é pode ser, mas com certeza trazer a cooperação como tema do post de hoje me faz perceber o quanto é bom me abastecer do que faz sentido para mim.

Cada livro que leio, cada pessoa que conheço, cada experiência que vivo, cada ideia que desconstruo e cada novo pensamento que se forma me trouxeram até aqui e eu sou muito grata por isso!!

E você, cooperou hoje com alguém?

O quanto tem cooperado com você mesmo na sua caminhada?

Bora lá sentir e viver a cooperação?