Alessandra Yoshida

Celebração de 2 anos do Blog Alessandra Yoshida

Há 2 anos eu iniciava uma jornada que tinha tudo para dar certo. E deu!

Foi fácil? Hummmm, não… mas foi maravilhoso!

E HOJE É DIA DE CELEBRAÇÃO!!!

Além de ser o aniversário de nascimento da minha avó, uma maravilhosa mulher que durante 88 anos foi guerreira, divertidíssima e um grande exemplo para mim, é o dia do nascimento do meu Blog, da fanpage do Face, do canal do Youtube, do Podcast da Alê e de todos os cards lindos que semanalmente posto as redes sociais.

E claro, 2 anos que fiz minha transição de carreira e vivo exclusivamente de Gestão de Mudança de Vida, com Coaching, Mentoring, palestras e workshops.

Essa caminhada tem altos e baixos, como todas. Mas sabe o que tem de diferente? Você!

Que me acompanha, comenta, compartilha e curte e acima de tudo, usa algo do que falo para fazer sua própria mudança, do seu jeito, que é sempre o melhor!!

Por isso resolvi dar um presente para você :)

Assista ao vídeo abaixo para concorrer ao sorteio de dois livros simplesmente sensacionais do Flávio Augusto, do Geração de Valor. O sorteio dia 14/01/2017 – às 12h e você só precisa se cadastrar aqui mesmo no Blog e colocar seu email no pop up que aparece quando você acessa.

Gratidão a você, sua companhia nessa caminhada é o que me mantém nela!

 

Meu olhar do Rio de Janeiro

Cidade da Artes – Anima Mundi – Foto: José Rey

Quem me acompanha nas redes sociais e no meu canal no Youtube viu que o Rio de Janeiro tem sido meu destino semana sim, semana não, desde abril e com essa proximidade confesso que o olhar muda e tem mudado para muito melhor.

Já havia ido algumas poucas vezes ao Rio de Janeiro a passeio, mas essa visão trabalhando e aproveitando cada ida para tirar do local o que ele tem de melhor a me oferecer, tem sido bem prazeroso.

De quebra fiz um curso em Niterói, que contei para você no post Melhorar Sempre e já disse o quanto aquele lugar é lindo de viver.

Mas dessa vez pude “curtir” o fim de semana e entre reuniões, atendimentos online, passeios de metrô na hora do rush, uma gripe mal curada, happy hour com ex-cliente que se tornou amigo, o aniversário do filho de uma amiga/coach/parceira,  passeio pela cidade das artes com um querido amigo, peguei uma praia….

Céu da Praia de Ipanema – Rio de Janeiro – Inverno de 2015

Ah, a praia, ô lugar democrático que é a praia.

O conceito de praia sempre me encanta.

Diversão para todos. Sol para todos. Espaço para quem chega cedo…. e cadeiras a R$ 5,00 e guarda-sol a R$ 15,00. Show vai!!!

E qual foi a escolhida entre tantas do lindo litoral carioca? Sim, nada mais turista do que ir à Praia de Ipanema, e dar a maior gafe: “Que legal a praia da música…”, não Alessandra, a da música é a Copacabana, mas deita e bronzeia…

Ah Ipanema, diversidade é o nome do meio e sobrenome com certeza estrangeiro.

No metro quadrado que eu e uma amiga que trabalha comigo ficamos dividimos areia, sol e ambulantes com um grupo de noruegueses, uma carioca e sua amiga Portuguesa, uma Londrina de cabelo rastafári roxo e um grupo de quatro amigos do Chile. Conversei com todos e agradeço a Budweiser por isso, como falo inglês fluente depois de dois goles, que beleza.

Chile

Noruega

 

 

 

 

 

 

Mas o ponto em comum de todos, além é claro de elegerem o Brasil por suas praias e belezas naturais foi o consumo de maconha, sim, todos ao meu redor enrolavam, acendiam e puxavam.

Uma da chilenas me disse que achava muito legal que no Brasil o consumo de maconha era liberado.

Quando ia começar a explicar que não era bem assim: “Mira, entonces…”, um ambulante a poupou do meu enferrujado espanhol e a abordou: “Brigadeiro de maconha, você adoça a viagem.”

Sim, era tudo que eu precisava para me inspirar a escrever esse post.

Quase comprei, não o brigadeiro, mas uma hora de consultoria para vender meus processos de Gestão de Mudança de Vida, Palestras e Treinamentos com aquele vendedor nato.

Não preciso dizer que a caixa de isopor dele se evaporou em segundos.

Ah o sol… ah o céu… ah o mar…

E eu, observando aquela cena, entendia o quanto era agradecida por tudo e todos!

Mas o domingo chegou ao fim, participei de uma reunião com meu grupo de Mastermind e deixei de  ir à Lapa, quero muito ir… sei lá porque, mas quero…

Tenho que ir à Urca com mais calma e Santa Tereza também. (sim, pareceu notas mentais e acho que foram… )

Segunda, dia de trabalho e todo o contraste voltou à cena, meu cliente fica na comunidade da Maré. Trabalho no melhor estilo eu vou onde o cliente está e como sempre repito: o que tiver que acontecer, acontecerá, lá ou dentro de casa.

Mas a tensão estava no ar, desde o dia 30 de junho, a força de pacificação se retirou da comunidade e a polícia militar reassumiu o controle, ou seja, 3 mil militares foram substituídos por apenas 400 policiais, segundo dados do Estadão. (Momento que você torce para sua mãe não ser tão assídua na leitura dos seus posts).

Essa mudança de cenário, claro, me desperta centenas de reflexões e a forma como encaro meu trabalho e minha missão.

Como pego muito táxi quando estou lá, com o pessoal do projeto, acabamos conversando muito com os taxistas e sabendo de muita coisa que os noticiários não noticiam.

O contato com as pessoas ainda é a melhor forma de se informar.

Não resisti, tirei foto da janelinha…

Mas o Rio de Janeiro tem uma energia, uma beleza que sei que é compreensível que o turista tenha seu foco tão distante da realidade dicotômica da cidade.

A noite visitar a Barra da Tijuca mostrou um lado de bares e restaurantes bem parecido com a Vila Madalena, em São Paulo, e sentar na rua foi o momento de relaxamento merecido para quem tinha visto o BOPE pela primeira vez e o caveirão.

Os contrastes só me despertam mais curiosidade e mais vontade de conversar com mais gente para saber como cada um vive, pensa, vê e sente o mundo.

Sou apaixonada pelo ser humano e apaixonada por histórias e encontros e quando são intrigantes e inusitados fazem a vida vale a pena, a viagem valer a pena, o trabalho valer a pena e a gratidão pelas escolhas que fiz me inundam.

Semana que vem tem mais, e o olhar do Rio de Janeiro, com seu trânsito tão caótico quanto o de São Paulo, suas paisagens maravilhosas vai sendo cada vez mais ampliado.

Ah! e como criança procurando a Lua a achando que ela me segue, fico eu nas ruas do Rio olhando para cima dos morros e procurando o Cristo, que vira e mexe aparece de braços abertos me lembrando que seja como for, tá tudo certo!!!

Bora lá olhar o mundo com olhos de enxergar?

Meu aniversário

Quem me conhece sabe o quanto eu adoro meu aniversário.

Desde pequena é a data que eu mais espero o ano todo.

É o dia esperado e celebrado por ser apenas o dia que vim para esse mundo de meu Deus.

Eu podia vir aqui e falar que faço um balanço do ano que passou, que reflito sobre o tempo e que planejo o próximo ciclo, mas seria uma mentira deslavada, e como integridade tá no meu top 5 de valores, vou contar a verdade.

Eu não penso em nada, só é alegria e muita vontade de contar para todo mundo que é meu aniversário para ganhar parabéns e abraços.

Gosto de bolo, almoços, happy hours, festas, jantares, pré aniversário, toda essa coisa…

Fico contando quem me liga, escreve, manda mensagem…

Mas esse ano foi tudo diferente.

A semana que antecedeu já foi atípica, conhecendo pessoas intrigantes, recebendo feedbacks do meu trabalho de forma inesperada, realizando o trabalho que eu amo, planejando os próximos passos e pegando uma gripe que há anos eu não pegava semelhante.

Fui para a cama na sexta, 03/07 às 17h e só sai de lá na segunda às 20h30 para participar de uma reunião de Mastermind com amigos do Rio de Janeiro e de Salvador.

AniversárioE o que eu aprendi com isso?

Bom, que gripe não tem calendário e não sabe quando é nosso aniversário.

Que não ter festa faz você dar valor a todas que já teve.

Que sopa três dias emagrece oitocentos gramas.

Que receber 400 mensagens no facebook e, por estar de cama, poder responder a todas é bem legal.

Que whatsapp é uma invenção bem boa e deitada ele é uma excelente cia.

Que quem liga, raridade em tempos de redes sociais, e ouve a sua voz rouca de dor de garganta e congestionada de gripe deseja saúde com tanto carinho que você até melhora um pouquinho.

Mas descobri mesmo que quando a gente precisa de uma parada, paramos… não tem jeito.

E o corpo pediu isso.

Fiquei serena, não lutei contra a cama, e simplesmente agradeci estar viva.

Tem vezes na vida que precisamos simplesmente deixar passar, sem resistir, sem se chatear, sem piorar o que já tá ruim.

Podia ter sido melhor? Ah! sempre pode.

Mas podia ter sido bem pior, sem o carinho de tanta gente que eu sei que me quer bem.

E bora lá que uma idade novinha chegou e eu tenho muitos anos ainda para esperar o dia 04 de Julho como criança esperando a hora de partir o bolo!!

Legalização do amor livre

Ah! essa vida!

Sou uma observadora do comportamento e estudiosa do desenvolvimento humano, e digo de verdade: coisa linda que é o bicho homem.

Sexta-feira, 26/06/2015, atentados terroristas acontecendo pelo mundo e a Corte Suprema dos EUA legaliza o casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o país.

O assunto mais comentado das redes sociais.

O Mark, o dono do facebook, fez um filtro que coloriu as fotos do perfil das pessoas, mas quanto mais cor, mais o ser humano me surpreende.

Independente do que me escreveram inbox, acredito de verdade que mais do que falar de mudança o mundo precisa de tolerância, respeito e amor.

Eu sou amarela, japa, mulher e sei muito bem o que é discriminação.

Quando eu mudo a cor da foto do meu perfil, apenas tô dizendo assim: viva e deixe viver.

Aos seis seguidores que se foram os respeito muito e agradeço também, sinal que terei emprego garantido por várias encarnações.

Mas não deixo de parar e pensar muito sobre tudo isso.

Ah mundo seu danadinho, como pode ter tanta diversidade e ainda assim querer que seja tudo sempre tão igual…

Eu me pego sempre pensando sobre isso, mas em dias de extremismos, como dos atentados pelo mundo e das redes sociais, o negócio é poetizar o viver:

Que a vida tenha amor.

De toda cor.

De todo jeito.

Com muito respeito.

Um grande salve a todos que conseguem enxergar querendo ver toda a paleta de cores que o mundo oferece!!!

Bora lá que tem muito caminho para andar ainda!!!

Legalização casamento Gay nos EUA

Algumas marcas aderiram ao apoio a esse importante passo… nós tb!!

 

 

GPS interno (você sabe para onde está indo?)

Sou dependente e assumo com todas as letras: Não vivo sem GPS!

Meus amigos mais próximos já sabem: me perco mesmo com ele, pois nem sempre o caminho “desenhadinho” existe e os quarteirões não são quadrados tão perfeitos assim…

Contramão é algo recorrente quando estou perdida!

Por saber dessa minha particularidade saio sempre com bastante antecedência para meus compromissos, faço a soma do tempo do trajeto mais uma hora para caso eu me perca. :)

Você deve estar pensando, “caramba, e ela vem e conta isso para mim”.

Pois é, reconhecer meus limites, entender minhas fraquezas e limitações me tornou alguém muito mais consciente e menos estressada.

Digo que um dia meu GPS vai dizer assim: “Alessandra, desisto, vá por onde você quiser, estou descendo. ” (por favor, leia essa frase com entonação de GPS :) )

Mas assim como nas ruas de São Paulo, muitas vezes na vida é preciso recalcular a rota.

O GPS tem a posição, mas quem está vendo tudo parado, a manifestação, o sinal quebrado ou a cratera impedindo o trânsito sou eu.

Na minha vida tive que recalcular minha rota centenas de vezes e tá tudo bem, afinal, saber a hora de mudar é tão importante quanto persistir.

GPS InternoO meu GPS interno me leva sempre para o caminho que faz sentido, certo? Errado?

Bom, não fico nomeando, apenas sigo a direção que me parece a mais interessante e apropriada para o momento.

Mudar de rua, de avenida, de caminho é sempre uma analogia bem interessante no processo de Gestão de Mudança de Vida.

Você sabe para onde está indo?

{ pausa para pensar… }

Dá uma programada no seu GPS interno. Como localização, deixa ele te mostrar onde você está… é, tem vezes que achamos que estamos no dia de hoje e o nosso GPS interno nos mostra que ainda estamos no passado…

Daí traça a rota.

Você sabe para onde está indo?

Rumo ao seu sonho? Ao seu propósito? Seguindo a sua paixão? Mais próximo de sua missão?

Com a rota estabelecida agora é curtir a viagem.

Se não estiver legal, recalcula!

O que eu posso te dizer é que curtir o trajeto pode ser muito mais legal que a chegada propriamente dita.

E seja lá para onde você for, saiba que tem cia. Estou sempre por aqui! <3

Dentro de você tem um GPS poderoso, ouve ele, segue, recalcula, muda de transporte, mas vai!!!

Bora lá que não dá prá parar!!!

Escrever para me inspirar

Sabia que esse dia chegaria, mas não pensei que seria tão rápido…

O dia em que olharia para o Word, em branco, prontinho para ser preenchido e desenhado com palavras que expressam pensamentos, sentimentos e reflexões e nada viria.

Sim, eu sabia e não temia. Não o esperava, nem o repudiava, apenas sabia que este dia chegaria.

E cá estou, sem nem uma “inspiraçãozinha” para escrever um texto com dicas de Mudança, ou alguma sacada que tive no último curso que fiz, sobre paixão, missão ou propósito. Nada, nadica de nada.

A semana foi bem corrida, a vida anda bem “aberradinha” e entre a viagem prô no Rio de Janeiro, atendimentos de Gestão de Mudança de Vida, prospecção em Atibaia, celebração de cerimônia de casamento em Peruíbe, Mentoring em São Paulo e atendendo uma cliente que está até em Londres, a vida tem se permeado com muita reflexão, amizade e família.

E são tantos assuntos, tanta coisa a ser dita, tantos comentários e troca de experiências que renderiam um livro, mas agora me ponho a pensar: sobre o que escrever hoje?

Ontem, dia que costumo deixar o texto de terça pronto eu me rendi ao cansaço… após ficar 2h40 no tráfego parado da Marginal Pinheiros, aqui em São Paulo, debaixo de uma garoa fininha, eu não dei conta de escrever.

Quem me conhece sabe que o caos do tráfego de São Paulo, que pouco tem de trânsito e muito tem de parado, não me tira do sério ou me deixa irritada.

Uso o tempo para pensar, ouvir música, podcasts, treinamentos online, audiobooks ou colocar em dia os programas do NBJR, programa de rock do meu amigo e locutor do Podcast da Alê, Maurício Macri, mas ontem fui vencida pelo frio, cansaço e pela ambiguidade dos acontecimentos.

Faço Mentoring de Change Management na Av. Luiz Carlos Berrini e ontem a violência resolveu dar as caras na hora do almoço e um homem não voltou para o jantar.

Escrevo para me inspirarA violência quando chega assim tão perto me lembra muito da fragilidade da vida.

Mas a vida também pulsa, aumenta e melhora. Um querido casal de amigos recebeu um novo ser lindo ontem, nasceu a primeira filha deles e eu no meio da Berrini, movimentada avenida, que na hora do almoço foi palco de ausência de vida, recebia meu choro emocionado pelo nascimento de uma criança muito desejada e querida.

Acredito que meu cansaço nesse momento aumentou, pois a dicotomia era tamanha e nessa impermanência que é a vida, puxa, às vezes me sinto numa montanha russa.

Tudo isso me ajudou a passar as duas horas e meia, entre primeira, segunda, ponto morto, a ver como a morte, a vida, a ausência, o presente, a expectativa e os mergulhos que damos para dentro de nós mesmos são apenas reflexões, pontos de vista que damos de interpretações do que nos acontece.

E tá tudo bem!!

Ressignificar é verbo de ordem por aqui, no meu trabalho, no meu falar e no meu viver, mas ontem, ressignificar cedeu lugar a me permitir.

Chegar em casa, tomar canjinha quentinha feita pela minha mãe, sentar ao lado do meu pai, assistir um tanto de novela e jornal com eles e simplesmente não pensar em escrever, pois a inspiração cedera lugar apenas à gratidão de estar viva, quentinha, em família e ter chegado para o jantar.

Me rendi ao cansaço e apaguei.

E agora olho para aquele papel em branco e vejo que, te contando que não sabia o que escrever hoje, ele aos poucos foi se tingindo, sem a obrigação de escrever, pois escrever para mim é terapia, é ofício, é respiro.

Escrevo para me inspirar e não me inspiro para escrever…

Mas falar de mudança ficou em segundo plano, pois diante dessa impermanência, da fragilidade da vida, dos acontecimentos de nascer e chorar, engatar e frear, as palavras do meu escrever são pequenas.

Diante da impermanência da vida, nem preciso falar de mudança, pois hoje ela se faz presente, aqui, na minha cama e não na minha mesa, no pijama que já estou vestindo tão cedo (21h34) e nessa minha vontade de construir um mundo mais seguro, mais justo, mais respeitoso, mais fraterno e mais em paz para a Kiara, filha dos meus amigos Eli e Kleber poder viver e ser feliz.

E que na Berrini só tenha o meu choro, de emoção pela vida e não de lamento pela ausência dela.

Bora lá fazer dessa vida algo que valha a pena.

Cerimonialista por um dia!

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O convite!

No dia 11 de janeiro de 2015 fui convidada por um casal de amigos, Fernanda e Fábio, para ser a cerimonialista do casamento deles.

No primeiro momento, após passado o susto, veio uma enorme onda de gratidão.

Mas quando cheguei em casa, a clareza da confiança depositada em mim me arrebatou.

Fiz duas reuniões com o casal. A primeira no Parque no Ibirapuera e a segunda por Skype. Eles me responderam um questionário para que eu pudesse montar a cerimônia e os dias iam transcorrendo.

No dia do convite, decidi que queria estar mais bem apresentável para a cerimônia e comecei uma reeducação alimentar, o resultado eu contei no vídeo Resultado na Prática, fiquei tão feliz!

E como sou muito amiga da Fê, acompanhei os preparativos para a data de perto, e quando ela começou a contagem regressiva dela, eu comecei a minha também.

Tive que disfarçar, pois não podia estar mais nervosa que a noiva… afinal, a confiança em mim depositada prescindia o controle da situação. :)

E eu que adoro mudança me vi diante de um grande desafio.

Ensaio

Ensaio na sexta à noite!! Muita emoção!! – Foto: Relberth Rodrigues

Sabe aquele friozinho na barriga que dá sempre que vamos fazer uma coisa pela primeira vez? Pois é, eu estava sentindo e me sentir assim me fez descobrir o que eu tanto gosto no processo de mudança: a adrenalina do novo, o desafio do desconhecido, a coragem requerida e uma nova meta a ser alcançada.

Na sexta, o último ensaio… e o momento chegou!!

Sábado foi o dia tão esperado, 4 meses passaram rapidamente, muita dedicação dos noivos, de seus familiares e todos os amigos que torciam e ajudavam como podiam.

Primeiro casamento deles, sendo casados.

Primeiro casamento meu, casando alguém.

A decoração estava impecável. Eu estava concentrada e confiante. Meus pais estavam comigo. Meus “noivos” confiavam em mim. Tudo poderia dar certo. E deu!

Como eu sabia tudo o que iria acontecer na cerimônia, orientei os padrinhos na entrada, tranquilizei o noivo, respirei com ele profundamente para acalmá-lo. Mal sabia ele que naquela hora eu também estava me acalmando. Hihi.

Entreguei o buque de marshmallows das daminhas, coloquei as alianças nas conchinhas (sim, o casamento foi na praia), dei o telefonema para o amigo Maurício Marx que trazia a noiva no carro perfeito da Universo Marx e me dirigi ao altar.

Era como se eu flutuasse e assim foi a cerimônia inteira.

Uma mistura de conto de fadas e magia.

Um tanto de amor e de amizade.

Uma dose generosa de felicidade.

A sensação é indescritível. Queria mesmo conseguir encontrar palavras para o que eu senti naquele altar.

Então, vou te mostrar as fotos, daí você mesmo conclui se esse não foi um momento de muita alegria para todos!!!

Por isso, quando a vida vier e te convidar para fazer algo que você nunca fez, faz assim, vem aqui no blog, lê esse texto e se inspira.

Você nunca vai saber se vai dar certo ou não se não tentar. Aceita o desafio e depois encontra um jeito fazer dar certo.

Dê o seu melhor sempre. Coloque amor em tudo que fizer. Garanto que a sensação é sublime. \o/

Gratidão a cada elogio, a cada abraço emocionado, a Kátia Melo Decora pelo lindo Livro Cerimonial personalizado, ao meu amigo Maurício Macri, locutor e cerimonialista, por toda generosidade me auxiliando com o texto e me dando de presente o poema final da celebração e aos meus pais que estão sempre comigo em toda e qualquer empreitada que eu me meta!!

E aos noivos, que confiaram em mim para uma tarefa que nunca me passaria pela cabeça desempenhar, por verem em mim algo que nem eu mesma enxerguei e por me fazerem mais eu nessa minha caminhada, o meu muito obrigada de coração!

Então, bora lá celebrar o amor todo dia nessa linda aliança com a vida!

Partiu casório com meus fiéis escudeiros. Meus pais mais lindos, comigo sempre!!

Alianças

Laço de união e amor!

Pajens

Beatriz, Cecília e Felipe. Pensa em três pessoas focadas e compenetradas! Super time!!

 

Livro Cerimonial

Livro Cerimonial com as últimas palavras do casamento. Katia cuidou de cada detalhe. – Kátiamelodecora

Mini

O carro na areia foi o toque cinematográfico que faltava!!

Universo Marx e Maurício Marx marcando as histórias das pessoas por onde passam.

 

 

 

 

 

 

Segura coração. Muita emoção ver minha amiga querida casando!!!

Segura coração. Muita emoção ver minha amiga querida casando!!!

Deixando o coração falar…

Quando o amor está presente o melhor sempre acontece!

Pode beijar a noiva!

Pode beijar a noiva!

E foram felizez para sempre

E foram felizes para sempre!! – Foto: Relberth Rodrigues

Cooperação como filosofia de vida

Sabe quando alguém te pergunta o que você faz e você olha para a pessoa com carinho e pensa, nossa, eu faço tanto coisa.

E começa a contar o que você anda fazendo e invariavelmente esbarra nos cursos que fez, nos livros que leu e nas pessoas com quem conviveu…

É assim que está sendo minha vida.

Muita gente querida tem me perguntado: Mas o que você anda fazendo Alê?

Eita, tanta coisa.

Mas hoje, embalada por um encontro de ontem à noite (o aniversário da querida Lili – coordenadora da pós graduação que fiz) eu quero te contar por onde andei, daí fica mais fácil dizer o que ando fazendo.

Tive o grande privilégio de fazer uma pós graduação em Jogos Cooperativos em 2010 e isso com certeza me ajuda a fazer o que faço hoje.

Minha turma da Pós Graduação em Jogos Cooperativos – Universo 10

 

Ontem, conversando com Fábio Brotto, co-fundador do Projeto Cooperação e criador dos cursos de Pós-graduação em Jogos Cooperativos e Pedagogia da Cooperação e Metodologias Colaborativas, lembrei de uma frase de Neide Marques, madrinha e docente da pós, que hoje já é estrela e brilha no céu, que me marcou muito: “Somos mestres aprendizes” e é exatamente assim que passo pela vida, aprendendo e ensinando a cada contato, a cada encontro.

Numa das vivências aplicadas pela Neide na celebração dos 10 anos da pós, o planejado não ocorreu como ela havia pensado, estava ao lado dela e ela me abraçou e disse: “Não deu certo como eu havia pensado, mas muitas vezes na vida o errado é o certo que temos que viver, na verdade esse grupo precisava dessa experiência, cada um só vive o que tem que viver e está sim tudo certo!”.

Desde esse dia eu me empoderei muito ao aplicar meus jogos e vivências pelas empresas, afinal, cada grupo vive o que tem que viver.

Ontem também me lembrei da mestre Lia Diskin, co-fundadora da Associação Palas Athena que também é docente do curso da pós, gente, sério, ela é a coordenadora das visitas de Sua Santidade o Dalai Lama ao Brasil e recebeu um prêmio da Unesco por sua contribuição na área de Direitos Humanos e Cultura de Paz, ela é sensacional, sem dúvida uma das mulheres mais admiráveis que eu conheço. Com seus conceitos de ética, remexe a gente como se tudo que acreditamos até então fosse colocado em cheque, de forma sutil, profunda e muito rica.

Em três dias ela me convidou a ressignificar tudo como um todo e eu aceitei o convite e venho nesse processo desde então.

Ao final de cada módulo, fazíamos um trabalho chamado síntese de aprendizado, adoro cada um dos meus, pois os releio e me conecto com esses mestres, olha a primeira frase e sente como foi: “Alguns encontros são de corpo, outros encontros são de habilidades, muitos são de gosto, mas são os encontros de alma que nos modificam, nos tornam seres melhores, são encontros onde entramos de um jeito e saímos de outro. Ninguém passa por eles ileso, ninguém sai deles alheio.”

E assim foi minha trajetória na cooperação, a pós em Jogos Cooperativos me trouxe muitas reflexões e eu me tornei mais eu. Sabe quando você vive uma experiência que te traz partes de você que se encaixam tão perfeitamente e você vai se sentindo mais completo? Pois é, foi assim comigo.

E se você acha que bateu nostalgia e por isso estou aqui te contando isso, é pode ser, mas com certeza trazer a cooperação como tema do post de hoje me faz perceber o quanto é bom me abastecer do que faz sentido para mim.

Cada livro que leio, cada pessoa que conheço, cada experiência que vivo, cada ideia que desconstruo e cada novo pensamento que se forma me trouxeram até aqui e eu sou muito grata por isso!!

E você, cooperou hoje com alguém?

O quanto tem cooperado com você mesmo na sua caminhada?

Bora lá sentir e viver a cooperação?

 

Dar e receber AMOR!

Meu pai, Takeo Yoshida, e o violão que ele me deu quando fiz 10 anos.

Hoje é o aniversário do meu pai.

Gravei um vídeo sobre a forma de amar dele e como foi que eu mudei o meu olhar para esse amor.

Entendi com ele que cada um ama de uma jeito.

Quando a gente quer ser amado da forma que a gente ama, sofremos, mas quando entendemos a forma do outro amar, tudo fica mais leve e menos exigente.

É muito bom ter tido ele como mestre. Foi fácil? Claro que não! Mas com certeza me trouxe uma compreensão do outro muito maior.

Verbalize como gosta de receber amor.

Respeite a forma como o outro ama…

E seja bem mais feliz.

Bora lá assistir o vídeo?

Cuide do seu jardim!!

Cuide de seu jardimSábado passado (04/04/15), postei a mensagem ao lado no meu facebook, falando sobre cuidar do próprio jardim.

Além da repercussão normal de uma postagem num sábado à noite, muita gente querida veio no inbox e whatsapp para me perguntar se estava tudo bem, se alguém tinha pisado no meu jardim de forma desastrosa e alguns abriram o coração dizendo que se identificaram muito com as minhas palavras, e esse é o motivo de eu trazer o assunto aqui para o blog.

Só nós sabemos o que plantamos no nosso jardim e por esse motivo, se queremos que ele seja bem tratado pelos que nele entram, temos que deixar bem claro a que viemos.

O trabalho que estou realizando tem me deixado cada vez mais próxima da essência das pessoas.Nos meus atendimentos tenho reconhecido nuances de minha própria existência e falar de cuidar de relações – que nunca foi meu primeiro motivador – acabou sendo um grande desafio.

Mas como mudança cabe em todo lugar, o que posso dizer é que precisamos comunicar ao mundo o quão preciosos somos, bora lá sem medo. \o/

Ser tratado com respeito e tratar os outros com respeito deveria ser condição para continuar vivo, mas não funciona bem assim e você sabe por quê?

Pois o conceito de respeito é individual e cada um tem o seu. Simples assim!!!

Por isso mesmo torna-se tão fundamental sinalizar para o outro o seu código de valores e a importância deles para você.

A analogia que faço do jardim para a vida é bem essa, cada um sabe o quanto de dedicação tem dado a seu processo de crescimento e evolução e só quem passa sabe, como diz a canção do Caetano, “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”.

E quando você se conscientiza que quer respeito, com mais respeito você trata o jardim do outro.

Pode ser que nesse processo, você afaste algumas pessoas que nada entendem de jardinagem ou que ainda não estão preparadas para cuidar da terra com paciência e amor, para só então ter uma boa florada> Mas se afastar, ponto para você!! Quanto menos tempo você perder com visitantes, mais preservado e focado você fica para receber quem sabe reconhecer o valor de uma flor.

Imagem de divulgação do filme, retirada da internet.

No post eu ainda cito o filme “O Leitor”. Pensa num filme que me trouxe uma profundidade desse conceito: no quanto que alguém ou um fato pode determinar uma existência e definir o rumo de uma história. Pensar na importância que nossos atos podem representar na vida do outro e vice versa. Já parou para refletir sobre isso?

Somos sim responsáveis e não se trata de frase batida de O Pequeno Príncipe, apenas uma constatação.

Há tempos eu vivo mais pautada no caminho que escolho e sem os “mas e se eu fosse por esse outro caminho, “se eu tivesse percorrido aquela estrada” e isso tem me trazido muita paz, pois o único caminho que existe é aquele que eu passo, como diria a canção do Skank.

E em meio a tantas citações, eu realmente acredito que as relações mudam quando você muda o jeito como se relaciona, quando você comunica o que quer, até onde consegue ir e alinhado com o que não fere sua escala de valores.

Demorei para reconhecer esse conceito, demorei para absorvê-lo, mas agora que ele é meu, não demoro nem mais um dia para colocá-lo em ação. No meu jardim só entra quem sabe distinguir a diferença entre orquídea e mato. :)

E no seu jardim, quem tem tido a sua permissão para entrar?

E como você tem adentrado no quintal dos seus familiares, amigos e parceiros de jornada?

Bora lá cuidar das nossas relações com mais gentileza e respeito, para poder crescer como ser humano nesse mundo de meu Deus!!!

Meu jardim! – Jardim do Palácio de Versalhes – França – outubro de 2012